Maquiagem Indígena Feminina: Guia Prático

Mulher indígena aplicando maquiagem tradicional com urucum e jenipapo, mostrando o processo autêntico da maquiagem indígena feminina e seus materiais naturais


Maquiagem Indigena Feminina: Meu Jeito de Aprender Fazendo (e Errando)

Sabe quando você tá lá, tentando entender a riqueza da maquiagem indigena, e de repente percebe que não faz ideia por onde começar? 

Pois é, semana passada eu tava fazendo isso e... bom, nem sei direito como explicar, mas vou tentar compartilhar o que aprendi nas minhas tentativas (algumas desastrosas) de entender esse processo tão significativo. 

Leia também: Como Criar Sardas Falsas de Forma Realista

E antes de continuar falando sobre minha jornada pra entender melhor esse universo da maquiagem indigena feminina, olha só esse vídeo incrível que encontrei! 

Dá o play aí e depois a gente continua conversando sobre minhas tentativas (bem menos habilidosas, acredite) de entender esse processo tão rico e cheio de significado.

Ah, isso me lembra uma coisa que aconteceu outro dia quando tentei extrair urucum em casa... acabei manchando minha pia inteira de vermelho! 

Mas talvez não faça tanto sentido falar disso agora. 

Deixa eu voltar pro ponto principal...

Como eu finalmente entendi a maquiagem indígena feminina... ou pelo menos acho que entendi

Engraçado que sempre achei que fazer uma pintura indígena fosse simplesmente pegar um pouco de tinta vermelha e fazer uns riscos, mas depois de tentar várias vezes e pesquisar muito, percebi que... bom, nem sempre funciona assim. 

Cada traço tem significado, cada cor representa algo e, principalmente, cada povo tem suas próprias técnicas e símbolos. 

Comecei estudando os materiais tradicionais. 

(Quem nunca quis saber de onde vêm aquelas cores vibrantes, né?) 

Descobri que:

  • O vermelho vem do urucum: são aquelas sementinhas dentro de uma cápsula espinhosa
  • O preto vem do jenipapo: é extraído da fruta verde ainda não madura
  • O branco vem da tabatinga: um tipo de argila branca
  • Amarelo pode vir do açafrão da terra ou outras raízes

Entre nós, aprendi isso da pior forma possível... tipo, literalmente, tentei usar jenipapo maduro e não deu cor nenhuma. 

Passei vergonha quando mostrei pros meus amigos. 

Mas enfim, segue a vida.

Passo a passo que aprendi (com erros e acertos)

1. Preparando o urucum (vermelho)

Descobri sem querer que o urucum funciona melhor quando você... espera, será que foi isso mesmo? 

Acho que sim, pelo menos funcionou pra mim. 

Você pega as sementes, coloca num pouco de óleo (eu usei óleo de coco, mas acho que qualquer um serve) e vai amassando até soltar o pigmento vermelho. 

Daí coa num paninho e pronto! 

Dá pra misturar com um pouco de água pra ficar menos oleoso, mas aí não dura tanto.

Nossa, isso foi um baita aprendizado pra mim! 

Bom, pelo menos acho que foi. 

Não sei, tô meio perdida ainda sobre a concentração ideal.

2. Preparando o jenipapo (preto)

Sério, não sei como eu sobrevivi sem saber isso antes. 

Ou será que sobrevivi bem até aqui? Hmm... 

Enfim, o jenipapo TEM QUE SER VERDE, não maduro. 

Você rala ele, espreme o sumo e... aí vem o mais legal: quando você passa na pele, quase não aparece nada, mas depois de algumas horas vai escurecendo até ficar preto! 

Parece mágica.

Li em algum lugar que isso acontece por causa de uma reação química com o oxigênio, mas sinceramente, não sei se entendi direito. 

Parece que faz sentido, mas também pode ser fake news, vai saber.

3. Desenhando os padrões básicos

Agora, falando sério, aqui vai uma dica que realmente faz diferença... ou pelo menos fez pra mim. 

Não garanto que vá funcionar pra todo mundo: comece com padrões geométricos simples. 

Linhas retas, triângulos, pontos. Esses são mais fáceis de fazer e menos propensos a ter significados sagrados que a gente não conhece.

Eu fiquei tipo: "Espera, isso tá certo mesmo?" 

Aí decidi testar por conta própria... mas ainda não terminei o teste, então fica a dúvida. 

De qualquer forma, é melhor não copiar símbolos específicos de uma etnia sem conhecer seu significado.

4. Aplicação no rosto

Para aplicar no rosto, descobri que dá pra usar:

  • Palitos de madeira (tipo de churrasco) afinados na ponta
  • Pincel fino (se você não estiver buscando autenticidade total)
  • Os próprios dedos para áreas maiores
  • Carimbos feitos de madeira ou batata (sim, batata! Funciona pra teste)

5. Padrões que experimentei

Ah, e tem mais uma coisa: eu ia esquecendo de mencionar isso, mas é importante pra quem tá começando... 

Estes são alguns padrões que me ensinaram serem os mais básicos e menos problemáticos para iniciantes:

  • Linhas horizontais nas bochechas (em algumas culturas representam força)
  • Pontos em volta dos olhos (dizem que ajuda na visão, mas não sei se é verdade)
  • Linhas verticais no queixo (vi várias mulheres usando em fotos)
  • Meia lua na testa (esse é bem comum em várias etnias)

Por que a maquiagem indigena feminina pode ser mais complicada do que parece (ou não)

Mulher indígena aplicando maquiagem indígena feminina no rosto usando pigmento vermelho. Ela está sentada sob um abrigo de palha, cercada pela natureza, com um cocar colorido na cabeça. Na mesa à sua frente, há tigelas com pigmentos naturais de várias cores e frutas típicas.

O que ninguém te conta sobre maquiagem indigena é que... bom, na verdade, algumas pessoas contam, mas a gente sempre ignora porque parece besteira: NÃO EXISTE UMA ÚNICA MAQUIAGEM INDÍGENA. 

São centenas de povos com tradições diferentes!

Por exemplo, a pintura Kayapó é completamente diferente da Xingu, que é diferente da Kariri, que é diferente da... bom, você entendeu. 

Cada povo tem seus próprios significados e técnicas.

Dicas que aprendi tentando (e errando muito)

  1. Teste os materiais antes em uma pequena área da pele
  2. O jenipapo mancha mesmo! Pode durar até 2 semanas, então cuidado onde aplica
  3. Se você não tem acesso aos materiais tradicionais, existem alternativas:
    • Para urucum: tinta facial vermelho-terra (não é igual, mas funciona pra testes)
    • Para jenipapo: hena preta (de novo, não é tradicional, mas é uma opção)
    • Para tabatinga: argila branca cosmética

Confesso que no começo eu também achava que qualquer tinta vermelha serviria. 

(Quem nunca, né?) Mas depois de pesquisar e testar algumas coisas, percebi que... ah, espera, tô falando demais disso. 

Volta pro assunto!

Erros que cometi e você pode evitar

Entre nós, aprendi isso da pior forma possível... tipo, literalmente, passei vergonha pública. 

Mas enfim, segue a vida. Estes foram meus maiores erros:

  1. Usar símbolos sagrados sem saber o significado (super desrespeitoso)
  2. Achar que qualquer fruta de jenipapo servia (tem que ser a verde!)
  3. Não perguntar antes de tentar reproduzir (sempre pergunte a pessoas que entendem)
  4. Pensar que era só "pintura" e não entender o significado cultural
  5. Usar em festas como se fosse fantasia (mega erro)

Antes de você sair por aí tentando fazer...

Descobri sem querer que a melhor abordagem é... espera, será que foi isso mesmo? 

Acho que sim, pelo menos funcionou pra mim: RESPEITO ACIMA DE TUDO.

A maquiagem indigena feminina não é uma "tendência fashion" nem fantasia de carnaval. 

É identidade, é cultural, é espiritual para muitos povos. 

Então, se você quer experimentar:

  1. Pesquise sobre a cultura específica que te interessa
  2. Aprenda com pessoas indígenas quando possível
  3. Evite símbolos sagrados ou rituais
  4. Dê os devidos créditos
  5. Nunca use como "fantasia"

Sério, não sei como eu sobrevivi sem saber isso antes. 

Ou será que sobrevivi bem até aqui? Hmm... 

Acho que não, porque cometi vários desses erros antes de entender melhor.

Reflexão final (meio confusa, como eu mesma)

Nossa, isso foi um baita aprendizado pra mim! 

Bom, pelo menos acho que foi. 

Não sei, tô meio perdida ainda sobre alguns aspectos.

Acho que o mais importante que aprendi nessa jornada de tentar entender a maquiagem indigena feminina é que não se trata apenas de estética, mas de história, identidade e cultura. 

Cada traço conta uma história, cada cor tem um propósito.

Se você decidir explorar esse universo incrível, faça com respeito, pesquise bastante e, sempre que possível, aprenda diretamente com pessoas indígenas que queiram compartilhar seu conhecimento.

Ah, e lembra que existem muitos artistas indígenas contemporâneos fazendo trabalhos incríveis que unem tradição e modernidade. 

Apoie esse trabalho! 

Compre de artistas indígenas, siga nas redes sociais, ajude a divulgar.

Eu fiquei tipo: "Espera, isso tá certo mesmo?" 

Aí decidi testar por conta própria... mas ainda não terminei o teste, então fica a dúvida. 

E você, já teve alguma experiência com maquiagem indigena? Conta nos comentários!

Ah, e tem mais uma coisa: eu ia esquecendo de compartilhar isso com vocês! 

Se você ficou tão curiosa quanto eu sobre os diferentes padrões e estilos de maquiagem indigena feminina, encontrei uma coleção de imagens incríveis que salvei aqui: [Maquiagem Indígena no Pinterest]. 

Dei uma olhada nesse board outro dia e fiquei horas fascinada com a diversidade de desenhos, cores e significados. 

Tem desde pinturas mais simples até verdadeiras obras de arte facial! 

Mas fica a dica: use como inspiração e estudo, sempre lembrando que cada padrão tem seu contexto cultural. 

(E se você conhecer o significado de algum desses desenhos, comenta aqui embaixo pra gente aprender juntos, tá?)

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